Moradia independente à venda , Marmelete, Marmelete, Monchique
Moradia isolada composta por 3 Quartos,duas casas de banho, cozinha em open space ligada à sala de jantar com Lareira, situada a 15mn de carro das principais cidades, como Portimão, Monchique ou Lagos.
Existe em adjacente outra sala ampla com lareira. A totalidade da casa esta equipada com climatização
No exterior temos uma zona coberta com grelhador,forno, lava louca e mesa para aproveitar os momentos em família e amigos inserido num terreno de 5600m2 arborizado com palmeiras e arvores de frutos.
Esta propriedade possui igualmente uma casa móvel com cozinha e sala, 3 quartos, casa de banho e terraço coberto.
Tem uma garagem fechada e um Carpor coberto que pode abrigar 4 carros. também existe um anexo com mesa de snooker e maquinas de jogos.
Existe igualmente uma parte do terreno (3000m2) completamento plano e com muito potencial para ténis, futebol, cavalos, glamping e outras atividades.
Esta moradia de arquitetura moderna e muito confortável se enquadra perfeitamente na natureza.
Com áreas fantásticas, distingue-se pela qualidade dos materiais na sua construção, com todos os equipamentos que possui.
Para além de boas áreas interiores, a moradia tem um espaço exterior fantástico que enriquecem a vivência do seu dia-a-dia num verdadeiro Oásis.
Venha Conhecer a sua nova casa, esperamos por si.
A beleza também cansa pelo que nos transmite em emoção. Basta que a cor seja um grito, basta que as mutações se entrechoquem. Fujamos pois dos azuis, dos vermelhos, dos amarelos, reconfortemos um pouco o espírito cansado. Só o verde nos servirá de bálsamo e Monchique será o próximo ponto a atingir.
A serra, vista de longe, não passa de um bom fundo fotográfico,Deixe de olhar esses terrenos salgados. São tristes e estéreis como a morte.
Corre-nos à esquerda a ribeira de Boia e o solo começa a convulsionar-se. Os montes tomam gradualmente altura, unem.se uns aos outros em pregas profundas e a estrada serpenteia entre barreiras de xisto como um réptil fustigado pelo sol.
A vegetação adensa-se. Acácias perfiladas ladeiam a faixa de rolagem alcatroada, negra, e as pequenas manchas de pinhal descem até nós.
Agora, acácias, cedros e eucaliptos quase se entrelaçam desafiando os raios de sol a atravessar-lhes a folhagem compacta.Um ramal de duas dezenas de metros nos leva até às termas.
Desçamos ao Paraíso. Uma abóbada de folhagem nos protege e a ribeira límpida corre molemente rodeando calhaus ora negros, ora avermelhados. Pequenos olhos de sol marcam na terra castanha círculos luminosos. Uma ponte… Uma pequena cascata… As cigarras cantam e tudo é verde à nossa volta.
A água vai cavando os extratos xistosos, aprofunda-se cada vez mais e o caminho aperta-se, estrangula-se. Em baixo uma represa desconjuntada, mais além o arco de uma ponte.
Um pequeno apontamento. Hortenses azuis… Um lago snob de jardim… Três eucaliptos em cujos troncos meninas românticas cravaram corações e escreveram versos… Uma mesa de pedra… Uma fonte… A fonte dos Amores.
Algumas pedras avantajadas, que pararam ao encontrar qualquer obstáculo, lembram os poios semeados do vale do Zêzere a caminho de Monchique, as encostas talhadas em socalcos têm por vezes o aspeto dos anfiteatros romanos.
Começada a subida para a Foia olhemos em volta. Na frente o retalho verde suave dos soutos que sobem de um e de outro lado da ribeira da Serra; a nossos pés os degraus de uma escada monumental que desce até ao Pé da Cruz e a norte a vila que parece deitada na aba de um cerro.
Onde encontrou um palmo de terra cultivável, o homem ergueu muros de defesa contra a erosão e plantou jardins. Quão penoso o seu esforço… A água corre por toda a parte. Dá-nos vontade de cair de borco numa prece à terra….






























































